quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O duelo da alma.




É difícil engolir seco.

É doloroso calar a voz de alguns instintos.

Mas o que para muitos é loucura eu dou o nome de sensatez.

Eu me permito renunciar para crescer.

Me redimir para evoluir.

Sou, ansiosa sim.

Mas minha ansiedade é minha.

Não deve ser despejada em ninguém.

Não estou privada de sentir instantes momentaneos de raiva.

Mas me recordo, sempre ela é minha e como ela posso fazer o que quiser.

Posso gritar, bater, xingar.

Mas posso simplesmente transformá-la em outros sentimentos.

Pois se parar para pensar:

Se a amizade pode se transformar em amor.

A trsiteza em felicidade.

Porque não fazer da raiva, um dos degraus mais altos para a sabedoria?

O ódio, a íra, a raiva podemos muitas vezes enxergar como testes.

Testes de paciência, tolerância, equilibro e o maior e mais complexo de todos. O perdão.

Não o perdão da boca para fora, estou falando do perdoar de alma.

Mas, a única maneira de conseguir de verdade´perdoar alguém que te fez ou te faz mal.

É sendo superior a ele, e revidando com o bem.

Ser grande, não é ser forte.

Ser grande é ser sábio.

Mas não estou falando da sabedoria adquirida em livros, faculdades.

Me refiro a sabedoria do espirito.

Tudo aqui é tão breve.

E muitas vezes quando nos damos conta tudo passou.

É ingenuidade pensar que tudo termina quando a vida aqui se finda.

É absurdo ignorar a existência de Deus.

Mas apenas crer não é suficiente.

Precisamos de algo para um dia entrar num reino onde hoje não podemos enxergar pelos olhos da matéria.

Algo que escutamos desde crianças.

Algo que é pronunciado sempre.

Mas poucos conseguem desvendar seus segredos e verdadeiramente conhecer sua essência.

Ele é o dom do amor.


1 Coríntios 13

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.


Beijos
Rê Pinheiro

2 comentários:

  1. Gostei!!!!
    Muita sensibilidade.

    Gosto desta citação bíblica que vem proporcionando varias discussões, pois serviu de base a uma doutrina, mas que foi tirada de uma tradução errada do grego.
    A sua versão é a certa e este "mas o maior destes é o amor" soa como música.
    Parabéns. Bjs

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  2. parab re\lmente no geral as pessoas usam mt a palavra amor mais s sao meras palavas jogdas ao ventos principalmeet o perdao e cm somos feito d carne e osso geralmente pgamos c a mesma moeda e dfcil ser superior mais qd atingimos o outrem ferimos e a nos mesmos ...

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