quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A DOR....O AMOR... E A FLOR....






Nem sempre é como desejamos, quando desejamos...
nem sempre acontece... nem sempre chega...
Sentimos vontades, e gostaríamos de não tê-las.
Sentimos saudades, um aperto no peito.
Queremos abraçar, dar colo, carinho... um beijo... ou simplesmente ouvir a voz.
Silêncio... ninguém te ouve.
Sem um prévio adeus, o que fica são momentos.
Lembranças dos sorrisos, daquele último abraço apertado.
Os últimos dias foram marcados por grandes acontecimentos, por grandes sentimentos, as emoções vieram em intensidades avassaladoras. Tudo ao mesmo tempo.
Alegrias e tristezas.
Saudade... encontro...reencontro...desencontro.
Os caminhos se cruzam, novas pessoas, novos amigos.
E no meio do destino a perda, lágrimas que teimam em surgir.
Os mistérios do Criador.
Contemplei a vida e presenciei a morte.
Alguém certa vez disse que para morrer, basta estar vivo! Certo é que podemos morrer várias vezes mesmo estando vivos.
Podemos morrer pela manhã, e quando a tarde chegar já nem nos damos conta desta morte.
Mas também podemos nascer numa tarde qualquer, abrir os olhos e finalmente descobrir de uma vez por todas, qual o verdadeiro sentido da vida.
Certa vez alguém me falou que apenas anjos e amores eram eternos. 
Hoje aprendi que algumas pedras e lembranças também são eternas.
Que a poesia jamais acabe, que a divina inspiração jamais termine.
E mesmo quando no imenso Jardim, entre muitos espinhos e pedras, a mais bela flor tiver que ser recolhida, que haja em nós força, serenidade e discernimento suficientes para prosseguir, e transformar a tristeza em saudade a saudade na lembrança, e que esta lembrança faça novamente sorrir o coração.

E muita coisa aconteceu...

Portanto quero também, que hoje, entre minhas muitas palavras,  apenas esclarecer...aos anonimos!
Meu estado de espirito é intimo demais para suposições baseadas em postagens, publicações, fotos os nos textos e frases que já escrevi ou compartilhei.



Beijos
Rê Pinheiro


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Pensamento de Outubro











"Viver limitações é complicado, mas encarar a ausência é devastador"



... então é isso.







Eu moro com cantinho bem pertinho de seus sonhos.

Num lugar onde fica os desejos escondidos.

Me materializo a medida em que me buscas.



Posso ser amiga, alegria, fantasia ou a realidade.

Sou o carinho, inspiração, a calma e intensidade.

Um tesão, um amor, ou simples sorriso de fim de tarde.



As vezes sem mesmo me chamar posso aparecer.

Surgir do nada, entre teus versos, acordes e pensamentos.

Poderá me sentir pelos cantos, até mesmo sem perceber.



Poderá até nem me ver, mesmo assim irei lhe tocar.

Pois posso te sentir, ouvir e até te cheirar.

Portanto não duvides, pois a medida que buscas irei me materializar.


Beijos
Rê Pinheiro

EVOLUINDO E AS VEZES SE FERRANDO.













É preciso compreender as instabilidades e lembrar que um vulcão mesmo que adormecido é capaz de oferecer certos riscos.

Lembrar que nem mesmo o grande saber, não lhe tornará sábio quando o assunto é o amor, porque o coração na maioria das vezes desconhece os caminhos da sabedoria.

Aprender a desacelerar certos anseios, se preocupar com o que realmente importa, e mesmo assim lá na frente verá que aquilo que você julgava de maior importância, não era de fato assim tão importante e digno de tanta preocupação.


Beijos
Rê Pinheiro

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O Barulho da emoção










Há momentos em que as palavras fogem, as pessoas simplesmente desaparecem.
O incómodo da ausência diante da insípida saudade.
Determinamos, hora, data e local.
É determinado o começo, um breve meio e um inóspito fim.
Porém, o fim nem sempre é o desejo e o desejo raramente é explícito.
Assim nascem os fantasmas, e surge o vazio de uma distância.
Somos seres inteligentes, intelectuais, racionais, mas débeis infantis nas peripécias da paixão.
Gostaria de ter dito, de ter gritado e de não ter esperado o inesperado.
Mais uma grande lição.

Que o som do meu coração, e a voz da minha intuição sejam sempre superiores aos barulhos de meus pensamentos… porque neste abismo, pensar dói, a ausência fere e a saudade destrói! 
Porque quem um dia tanto amou hoje não está mais. 
Longos anos de um vazio sem fim. 


Beijos
Rê Pinheiro

terça-feira, 1 de outubro de 2013

O JOGO





O JOGO


Sem ter lhe possuo.
São caminhos que se encontram.
O acaso que não existe, mas acontece.
É o poder da sincronicidade que prevalece, e também estremece.


Se manifesta no destino, o desatino.
E na essência a força unanime da sensibilidade
O obvio, se faz um absurdo eminente.
É o homem que impregna e invade na inspiração latente.

Tomada pela insanidade, permito.
E no grito sinto as redéas.
São poemas, pensamentos, sentimentos adormecidos.
A singularidade das emoções em versos reconhecidos.


O teu silêncio perturba se torna um algoz de meus anseios.
A dissonância do tempo e as semelhanças do verbo.
Fantasmas se manifestão na inquietude de uma alma.
É a música que aquieta, na simplicidade da composição que acalma.



Beijos

Rê PInheiro

NA SALA







Na sala.



O delírio e o mistério.

Sentir o que não sente.

Ouvir o som da distância.

No simples acorde da intensidade.



Diante da ausência a consequência.

Conheço o conhecido desconhecido.

Foi preciso perder para encontrar.

Se atrever para alcançar.



Em suas linhas o desenho do desejo.

Espaços ocultos...portal de seus labirintos... instintos...

Sabedoria e sensibilidade, enigma e fascinação

E do passado o presente, uma sublime apreciação.


Na sala, surge a imagem.

Anunciando a extinção de toda a Geografia.

E enxergo em suas mãos.

O toque de uma nova alegria.



E neste vai e vem insano.

Consome o peso da ansiedade.

Fome e febre aparecem.

Um novo timbre, o alarde anunciando a saudade.


Beijos
Rê Pinheiro

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A dor da ausência.




Há dores que podemos mensurar, mas a dor de se perder alguém que se ama, não haverá jamais uma definição.
É o vazio, a saudade, são as lembranças.
É o querer estar, ver abraçar sentir e ter a certeza que este desejo não será realizado.
Fica aquele eco na memória de tudo que deveríamos ter feito, deixamos de fazer de falar.
São os porquês que gritam em nossa mente.
Porque agora?
Porque deste jeito?
Porque esta pessoa?
Porque ele e não eu?
Queremos explicações do inexplicável, todavia temos apenas uma única certeza, a de que um dia todos nós iremos partir...
E certo é, que para tudo aqui nesta efémera vida, há sim um porque, um tempo exato e determinado, tempo este que é desconhecido, e talvez por esta ignorância do desconhecido, não nos atentamos que muitas vezes o que fazemos aqui não é viver, é tentar sobreviver...
Muitas vezes o que tentamos enxergar esta no fundo de nossos olhos...
Mas nos deixamos levar pelo desatino dos ponteiros, perdemos o foco do que realmente importa, de quem realmente é importante e do que realmente é necessário e primordial.
Lembramos de olhar na agenda, e esquecemos de olhar para o Céu e agradecer a Deus.
Lembramos que temos que pagar as contas, mas esquecemos de acertar as contas com nossas maiores dividas do nosso eu, deixamos de lado nossos erros, nossas falhas, pensamos na matéria e esquecemos que somos também espirito.
Lembramos de um amor, mas esquecemos de amá-lo!
Pensar que agora é tarde, não!
Mesmo que este amor tenha partido, lembre-se você permanece nesta grande viagem, lembre-se que você é o LEGADO.
E dar continuidade é uma de nossas missões.
Chore, chore sempre que desejar, por quanto tempo desejar.
Mas observe que o sabor das lágrimas lembra o sabor da água do mar, e que as vezes ele pode estar revolto tomado por uma tempestade gigantesca e que se estivéssemos num barco certamente poderíamos vir a afundar. Porém a grande maravilha é que os Ventos Passam, a Revolta se desfaz e ele sempre se acalma, as ondas se aquietam, e sempre haverá dias onde o reflexo do Sol aparece se mostrando uma das maiores maravilhas da Natureza, um dos grandes milagres de Deus.

Dedico este texto a três pessoas muito especiais que perderam entes muitos queridos.
A um grande e sábio amigo Thomaz Netto que o chamo de irmão Nego, perdeu sua esposa completando seus 60 anos de casamento.
A grande amiga Janaina que sente a saudade de seu Tio mas amado como um Pai, o Nardo.
E a minha querida e também grande amiga Alexandra Alves, que se despediu ontem de seu pai, e que me inspirou a escrever este.
A todos familiares também, deixo meu carinho, estarei orando e pedindo a Deus para que lhes deem fé ,forças e a sabedoria de prosseguir guardando consigo o melhor daqueles que se foram, e buscando a evolução para aperfeiçoar o que somos e ainda podemos ser...

Dedico também, a todos que perderam aqueles que amam, assim como eu que perdi também meu irmão.


Beijos
Rê Pinheiro

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A COISA ESQUISITA








Um "Olá" que surgiu assim do nada, sem forma oportuna, apenas o efeito sonoro do desconexo.
Uma certa arredoma de formalidades triviais do desconhecido.
E aos poucos o espaço, ainda que silencioso foi cedendo ante ao barulho da curiosidade.
Insigne e pragmático, quase indolente, com o cheiro caracteristico de encrenca.
Ah! O divino arôma da encrenca!
Claro que há os que abominam, enjoam, ou fogem, talvez esta seja a parte sábia deste mundo.
Mas há aquela classe de loucos desprovidos de sanidade, aqueles que se movem por anseios, pela fome e tudo que vicia e consome, são os abusados, ousados, intrigantes e abusivamente inteligentes.Tudo bem que nem sempre possuem um senso apurado de etiqueta, são aquelas criaturas esquisitas que falam demais, se mexem demais, mal sabem passar uma lombada, ou distinguir as cores secundárias, mas que no fim das contas por onde passam deixam o cheiro da encrenca e tal a inquietude da saudade.


Beijos
Rê Pinheiro  

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Sensibilidade de artista.





Podemos sentar, olhar, parar e apenas observar a VIDA, podemos estar no banco a espera, em busca, na busca!
O olhar pode estar ali, fixo, imovel... mas a mente sai em seu rumo, desenfreada pelos muitos mundos deste imenso, infinito, e singular... Universo.
Tudo é uma composição sublime, tudo é arte... energia... sentimentos, sensações, percepção e a emoção de sorver o viver. 

Beijos
Rê Pinheiro

terça-feira, 16 de julho de 2013

O AMOR TRIVIAL









O que sufoca é o silêncio de tudo que não foi dito, são aquelas conversas sem nenhum preâmbulo, explicação, ou definição, onde nosso coração grita, mas nossa mente teima no faz de conta de não querer escutar... e tudo que prevalece é a ausência de um fim, e permanência daquele espaço oculto indistinto, onde as palavras não atingem seu real objetivo.

Definir o indefinivél certamente não é algo fácil, mas permanecer com estas amarras invisíveis, lascivamente dolorosas, é como percorrer tentando buscar o equilíbrio estando nas margens entre caos e o paraíso.

Estarei a beira de minha demência? Pois mesmo sendo algoz, me perco no alento e não me permito sucumbir aos anseios! E lhe digo sim, mesmo assim eu gostaria de mais doses elevadas diárias de ti, e um pouco de tudo, e de todo aquele pouco que me pertencia. Quero de volta aquele seu olhar desconcertante e do desperdício deste vício que rege e consome meus instintos.

Não é digno dizer eu te amo, sem realmente amar, e percebo que muitas vezes faltou-me a tal dignidade, não pelo não amar, mas pelo amor na visão de um olhar qual apenas eu poderia enxergar, nesta altura da vida me observo quão egoísta fui e somos.

Mas acredito que ainda prefiro o egoismo ào descuido de um amor, aquele tipo de gente que se empolga, e empolga, lança sobre ti todos os efeitos e defeitos dos artefugios da boa e velha arte da conquista, mas quando atinge seu ápice o alge visceral de um platônico terreno, alça âncoras e segue mar afora em busca de outros "amores", "novas paixões"transformando sentimentos num mero parque de diversão, onde apenas uma única pessoa se diverte, e verbalizando a coisa, isso se resume ao velho e infimo amor trivial.




Beijos
Rê Pinheiro

domingo, 30 de junho de 2013

terça-feira, 25 de junho de 2013

Muito além do além...





...e lá num mundo bem distante  vivia um menino, nascido de berço reluzente, dono de muitos encantos e receios, sua ternura era obscura, fundida pelo orgulho de sua exuberante majestade, jamais foi comum para os comuns, sua curiosidade de conhecer o mundo sempre perturbara até mesmo a Natureza, seu inquieto espírito jamais se deteve aos meros limites de seus olhos,  sentia que ele não cabia naquele lugar, o que fez buscar novos horizontes, e se aventurar em novas conquista, seu coração desejava conhecer...viajar... e se perder em outros mundos.
O menino então pegou seus sonhos, seus melhores desejos e toda sua ansiedade e levantou âncoras, saiu numa viagem onde os caminhos eram traçados apenas pelo mapa de suas emoções. Conheceu outros povos, novos mares, vislumbrou as melhores paisagens, e o pequeno menino aos poucos foi se transformando, crescendo e explorando, conheceu histórias, despertou paixões, se encantou e encantou outros corações... se perdeu e se reencontrou inúmeras vezes... mas sua alma sempre faminta não se detinha, e a cada nova Lua, novas rotas eram traçadas.
Até que num lugar de extrema beleza e singularidade, onde as montanhas quase se tornam mais altas que os nossos pensamentos ele observou um reflexo, uma luz intrigante e indefinida, que de imediato se pôs a seguir, não sabia o que era ou de onde vinha, mas seus instintos não permitiam recuar e a cada passo sua curiosidade se tornava ainda mais aguçada, foi quando ele conseguiu compreender que aquilo nada mais era que uma jovem menina em corpo de mulher, e neste momento retroceder já não fazia mais sentido e permaneceu a seguindo durante um bom tempo... 

Ele pelos cantos via seus sorrisos, suas palavras, seus gestos, ela conversava com os bichos, as plantas e até mesmo com o ar, pois é ela as vezes parava e olhando para o nada se punha a conversar com o vento, com ar e até mesmo com o céu. Ela era de uma esquisitice sem precedentes, mas havia algo em tudo aquilo que o cativava. E ali em meio ao montante de pensamentos desconexos ela o surpreendeu dando um baita cutucão. Ele surpreso não percebeu que nem o medo ela se permitia, mas era também guiada pela emoção e foi logo o convidando para entrar e conhecer todo seu pequeno e infinito Universo. 

Ele sem pensar muito foi entrando, aos poucos foi conhecendo, mas juntos foram conquistando o respeito, a amizade, o carinho aprendendo o significado daquilo que não desejamos perder. 
Porém mesmo com todo o conhecimento mutuo ele ainda não compreendia porque ela tanto conversava com coisas que não lhe davam respostas, como o vento ou o céu por exemplo e um dia ele não se conteve e perguntou:

Que maluquice é esta de conversar com o ar?
Ela sorriu e respondeu: Não estou conversando com o ar, mas sim com Deus!
Ele meio espantando e admirado prontamente, lançou aquele olhar de descredito e retrucou com a seguinte frase:

Não me diga que você acredita que ele existe?
Ela indignada, respondeu: Não me diga que você não acredita em Sua Existência?
Naquele instante ela foi bombardeada com as eminentes e pertinentes perguntas de alguém que mesmo sendo mais íntimo amigo, a conhecendo muito bem, não "acreditava" em algo que para ela tinha tanto sentido.
E eram estes os seus porquês:

"Deus serve a conveniência dos anônimos?
Deus serve quem com a miséria dos rostos anônimos?
Se Deus existe, que trabalho é este? de sofrimento de gente pura e inocente. Que trabalho é este? de impunidade e usurpação da felicidade alheia há distância do apertar de um gatilho.
Se Deus existe, porque é que quem faz o bem padece da dificuldade e quem faz o mal usufrui da facilidade?
Ou... Deus sou eu, és tu, é aquele e somos todos nós cada um per si. Deus é intuição? devaneio ou necessidade? É tudo e é nada? O bem, o mal?
Deus é sorte, destino, procura, ou ambição?
Ou... Deus poderá ser um cálculo matemático de equilíbrio entre o bem e o mal?
Deus tem uma equação?"


Ela parou e depois de pensar começou a responder:

Meu querido já tão necessário amigo, quero lhe dizer : Nossas dúvidas realmente são necessárias, todavia quando em excesso se tornam traidoras nos fazem simplesmente perder, o que muitas vezes poderíamos ganhar, seja pelo receio de arriscar, pela ignorância do não conhecer, ou pela ausência da simples observação.
Você poderá sentir Deus em tudo, ou optar por simplesmente em ignorá-lo, diante do labirinto de suas duvidas.
Acredito que a segunda opção seja a escolha dos medíocres, mas tenho certeza que até os medíocres alcançam o amor e compaixão de Deus.
Você, pode pensar que Deus é sorte, destino, procura, ambição, intuição, devaneio, que Ele esta na conveniência dos anônimos, pode até compará-lo a um cálculo matemático uma equação, e não compreender Sua "Obra"!

Eu sei que por muitas vezes a sensibilidade, a ínfima e efémera "inteligência" humana, muitas vezes não aceita, não compreende Este Deus que permite a dor o sofrimento de gente pura e inocente, ou a impunidade daqueles que fazem ou proferem a maldade. Lhe confesso que inúmeras vezes já chorei por sentir uma dor que não era minha, mas que doía tanto quanto.
Porém, particularmente acredito que a Sabedoria Dele é imensurável e para muitas perguntas nós meros seres humanos e desumanos, iremos permanecer nesta "ignorância", pois mesmo tendo todas as respostas, todas as provas, ainda assim haveriam aqueles que não acreditassem, já que por mais que Ele nos dê gratuitamente a dádiva da vida e mesmo assim queremos Prová-lo, ousamos em duvidar de Sua Existência, de que adiantaria a tal constatação? Fazendo uma analogia, muitos preferem atribuir a Ciência nossa criação, a meu ver abominável esta concepção que somos nada além que uma mera evolução de um macaco, não aceito que somos apenas matéria ou parte da Natureza.
Porventura não há um fundamento para nossa Criação? Claro que há!
Nada surge ao acaso, todos possuem uma missão, todavia alguns conseguem compreender o real sentido de existência, outros apenas passam por este mundo aprendem, ensinam, erram, desaprendem, trabalham, lutam, deixam saudades, magoas...
Encontramos pessoas, amores, amizades, alguns deixarão seu legado, outros deixarão uma estória, fato é que sempre ficará um pouco de nós aqui, um pouco do fomos, do que contamos, passamos, realizamos, conquistamos, perdemos...
Você meu querido para sempre, que tanto questionou sobre Deus, o que deixará? Saudade...verdade...simplicidade...humildade... ou incredulidade..?
Acredite, todos temos a nossa ignorância, e eu mesma por um tempo não acreditava na existência de Deus, levou muitos anos para alcançar uma primeira resposta, um mínimo sinal que fosse, e hoje após anos eu observo quão egoísta e solúvel fui.
Não conseguia ver Deus em seus sutis e sublimes detalhes, não alcançava sua presença, e atribuía os acidentes ao destino e escapar com vida deles como sorte. Profunda e profana esta ausência de fé, esta falta de sensibilidade e diria humildade.
Levei anos, e também tive que viajar e atravessar minhas próprias montanhas para compreender o que sempre esteve diante de meus olhos.
Para sentir Deus é preciso realmente desejar de todo coração Senti-lo, mas você jamais irá sentir se primeiro não conseguir acreditar.
É simples façamos a nossa parte e Ele fará a Dele.
E por um momento aquele menino que já não era mais um menino começou a relembrar de todos seus caminhos, vieram em sua mente lembranças que até mesmo haviam se dissipado com o tempo, suas recordações lhe trouxeram algumas verdades, lembrou de suas terras, de 3 grandes reis que foram seus amigos e tudo que até então já havia passado no passado, mas mesmo toda a vastidão de seu arquivo aberto de memórias, não foram capazes de diluir suas duvidas, porém naquele momento ele sabia que algo novo estava acontecendo, não sabia ao certo o haveria de vir, mas sentia como que por Divina Inspiração o alarde de boas novas inundando seu coração.

Muitas histórias possuem um final feliz ou não!
Nesta em especifico não darei um fim, permitirei que sua imaginação assim a crie invente ou reinvente... 
...e que se for este o seu desejo que infinito seja...

Felicidades...hoje e sempre...

Beijo
Rê Pinheiro

terça-feira, 23 de abril de 2013

É HOJE!








É muito frasco para pouco conteúdo!
Muita pose e nenhuma definição. O que você acha de tentar jogar nos palitinhos?
Vamos lá!
Se eu ganhar você vai embora, se você ganhar te mando para o inferno.
Pois é, já deu para perceber, não acordei num bom dia!
Ou deveria dizer que acordei em um de meus melhores dias?
Pois é, estou passando por um daqueles dias fantásticos onde nos sentimos simplesmente PHODA!
Dias em que acordamos e temos certeza que poderiámos dominar o mundo, entrar na NASA, saltar de Bung Jump no Buraco Negro!
Coisa tipica daquele dia em que você sai na rua e todos estão te olhando, não porque esta com a roupa do avesso, ou usando pantufas dentro de um Banco, mas porque nossa energia esta superando a uma fusão Nuclear.
Duvidas?
Por gentileza senhor, queira se dirigir ào Blog ao lado.




Beijos
Rê Pinheiro



segunda-feira, 25 de março de 2013

A ARTE DE CATIVAR... O PEQUENO PRÍNCIPE E A RAPOSA














 "O Pequeno Príncipe" de Antoine Saint-Exupéry
Releitura 


"Era uma vez uma raposa que vivia sozinha em uma floresta. Bonita, de pelo lustroso e castanho, a raposa era caçada por inúmeros homens que tentavam sempre se aproximar dela. Muitos a queriam, e ingênua, muitas vezes ela caiu em suas armadilhas, porém, esperta, sempre conseguiu fugir a tempo, saindo apenas com pequenos arranhões. Que, estranhamente, não cicatrizavam rápido, mas que, de fato, não eram tão profundos. A raposa então tornou-se arisca e passou a evitar os humanos, até que um dia, um pequeno príncipe chegou em sua floresta.
- Quem é você? Perguntou, apreensiva, a raposa.
E ele respondeu seu nome de príncipe, mas a raposa insistiu:
- Você é um caçador?
Ele respondeu com um sorriso: - Não! Sou um príncipe.
A raposa desconfiou, farejou o ar, mantendo-se sempre a distância.
- Príncipe? Pois você tem cheiro de caçador.
O príncipe sorriu e tentou se aproximar, mas a raposa rosnou e se afastou. Mas ele não temeu e se aproximou mesmo assim e facilmente dobrou os joelhos e colocou a raposa em seu colo, que tremia, mas ele colocando seus dedos por entre o pelo castanho a fez se acalmar. E a raposa, com seus olhos negros, que brilhavam somente conseguiu falar:
- Por favor, me cativa?
- O que quer dizer "cativar"? Perguntou o príncipe, com os olhos fixos na raposa deitada em seu colo.
- É algo há muito tempo esquecido - disse a raposa - Significa "criar laços". Significa que você é para mim diferente de todos os príncipes e caçadores que encontrei por aí. Que para ti não sou uma raposa igual a cem mil outras raposas. Se você resolve me cativar e eu também te cativo, nós teremos necessidade um do outro. E eu serei único para ti, e você será único para mim...
- Entendo! - disse o príncipe - Um dia, uma flor me cativou. Ela era única para mim...
- Nada é perfeito! - suspirou a raposa, logo em seguida retomando seu raciocínio - Minha vida têm sido muito monótona, eu caçava galinhas, os homens me caçavam. Todas as galinhas se pareciam, todos os homens também. E isso realmente me incomodava, sabe? Mas se você, meu príncipe, resolver me cativar minha vida será cheia de sol.
Então a raposa calou-se e observou por muito tempo o príncipe, que somente a acariciava por entre os pelos castanhos:
- Por favor... cativa-me! Disse a raposa.
- Sim - disse ele - o que é preciso fazer? Diga-me que farei.
- É preciso ser paciente - respondeu a raposa - temos que nos encontrar todos os dias, e conversar, primeiro a distância, mas aos poucos você chegará cada vez mais perto. E todo dia tem que voltar.
E assim o pequeno príncipe fez, e todo dia ele voltou, e assim cativou a raposa. Todos os dias um pouquinho mais".



Cativar?
O que de fato desejas?
Permanecer entre as vírgulas?
Quem dera se esta sua abstrata sensibilidade, fosse guiada por novos rumos, e não se privasse do desconforto da duvida quando diante de teus próprios anseios.
Sua observação... "indefinida", me dispersa, me irrita, e a ausência de uma ação causou a reação de uma entrega que não aconteceu, seria este um ato singular?
Escrever fascina... mas esclarecer supera o êxtase.
Gosto de quem olha nos olhos e fala! Nada de linhas e entrelinhas. Eu quero ouvir o som, o som daquilo que não estará transcrito em livros ou manuais de instruções.
Seja claro, para não ser esquecido.
Porque não estou propensa a te esquecer!
Mas lhe digo, meu coração não tem uma cadência definida, é imprevisível,  e subliminar!
Descompensado e descompassado, e em muitos momentos chega a ser débil, mas possui um senso prático de escolhas e se basta quando farto de amores assimétricos e sentimentos imprecisos.
É eminente que me enxerga como louca, confirmo de fato sou, as paixões me movem...
Mas como não se alterar? Abster-se de escolhas? Preferir o caminho avesso as sinuosidades?
O não escolher, por si já é uma escolha.
Então que seja o afeto explicito o principio, desta desordem, que seja a causa e efeito o perfazer desta amizade visceral.
Não tenha muita pressa, mas tente não se ater, pois se não houver em ti desejo suficiente para apreciar a curiosidade, a inércia lhe consumirá.
Não sou feita de meros toques, ou retoques, sou apenas uma versão absolutamente mutável, governada por valores, instintos, crenças e intuição.
As vezes me observo e bem lá fundo e me assusto!
Há ainda tantos anseios, vontades certamente insanas para olhares que guardam sua obsoleta lucidez  na gavetinha de cabeceira, mas não me privo de tê-las e desejá-las, e querer realizar cada uma delas a meu momento. Tudo bem eu  sinto que a qualquer instante tudo vai se tornar numa grande tragédia emocional de caráter generalizado onde certamente irá atingir alvos não previamente estabelecidos. Mas fazer o que se nunca tive uma cabeceira, nem tão pouco a gavetinha?
Sei que há por ai um certo ditado que diz: "Quem muito quer nada tem"
Eu particularmente o considero de péssimo gosto,  pois isso tem cara daqueles tipinhos que são dados ao comodismo.
Como não desejar muito?
Fico aqui imaginando aqueles que realmente fizeram História, os grandes inventores, criadores, pesquisadores, artistas, personagens fantásticos que pisaram aqui na Terra e mudaram o mundo, ali sentados contemplando o infinito e se permitindo a tal condição de pensamento?
E você ai deste seu observatório, analisando as fontes de energias, gerando emoções, retardando reações e comprimindo corações, fará o que para sair da caixa ?
Consulte seu terapeuta, pois certamente ouvirá que minha presença é prejudicial a sua saúde.
Mas se mesmo assim, desejar correr riscos, então pare de pesquisas no Google, nada que encontrar chegará perto de uma definição coerente. Lembre-se não sou nenhum ratinho de laboratório, não estou a espera de analises.
Sou apenas a raposa.

Beijos
Rê Pinheiro.