quinta-feira, 31 de outubro de 2013

ANIMAIS QUE PENSAM QUE SABEM PENSAR.



Interesses disfarçados, sentimentos confundidos.
Muita palavra para pouco verso, muita elegância e nenhuma determinação.
O que quer dizer afinal um olhar vazio?
Sinonimo de um coração sem conteúdo ou uma alma sem rumo...
Certa vez conversando com um pássaro aprendi que para ser humano é preciso conviver com a amargura de não ter asas, estar sempre em busca de uma inexistente sensação de liberdade.
Sim, somos seres racionais!
Pobres mortais.
Meros e desprezivéis insetos banais.
Não matamos para comer viver ou sobreviver.
Matamos pelo prazer.
O sadismo do mal.
Insólita, sarcástica e vil apresentação de um bem.
Aparências...
Cuidamos da pele do corpo, uma saúde distante que não aprende a cuidar do espírito.
Observamos...
Contemplamos paisagens, distorcemos imagens, criamos, inventamos, descobrimos e destruimos.
Pensamos que somos gente, pobre da gente.
Somos vistos pelos animais como bichos, os monstros que aprenderam a andar, mas que não compreenderão o verdadeiro sentido do caminhar pois se quer sabem os caminhos.
Sustentabilidade completamente Insustentável.
Somos, enganados, comprados, roubados, vendidos e mesmo assim pensamos que sabemos pensar...
Culpamos os caras do poder por não saberem governar e nos esquecemos de lembrar que esticamos o tapete para chegarem lá.
É fácil ir na escola da esquina, apresentar uma carteirinha e apertar um botãozinho.
Difícil é ler, aprender, pesquisar, PENSAR e saber DISCERNIR.
Bem aventurados os que buscam a sensatez da ética, a sublime essência da verdade e bondade.
Mas é preciso lembrar que se eles são maus piores são os que elegem a maldade.


Beijos 
Rê Pinheiro

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Filosofando com o Alter Ego.











Até quando a sinceridade das palavras não se calarem diante do silêncio sem sentido.


Até quando a admiração for capaz de superar as diferenças.


Eu sempre achei que a amizade e a paixão praticamente tem quase um mesmo caminho.


Começam na curiosidade e terminam na admiração.


Quando deixamos de admirar, abrimos a porta para a distância e a distância trás no presente um remoto passado ausente e eternamente latente. 



To filosofando... 


Beijos
Rê Pinheiro



quinta-feira, 17 de outubro de 2013

POETIZANDO O FAZ DE CONTA









Dois destinos, dois caminhos, uma esquina.

Matemática sem lógica, sem razão.

Lucidez insólita, equação de coração.



E na Terra do Nunca, a VIDA corre, brincando de pega pega.

Mas não se pega no mundo do faz de conta.

É preciso acordar, recordar, retornar.



Agora sentindo o solo, posso escutar.

Os passos seguindo, a saudade surgindo.

O perto agora distante, e no mesmo instante um presente ausente.



Sem matemática, sem regras, sem declaração.

Sem sentido, sem destino, sem explicação.

Não se pega sem tentar, e não se ama sem buscar.




Beijos
Rê Pinheiro



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A DOR....O AMOR... E A FLOR....






Nem sempre é como desejamos, quando desejamos...
nem sempre acontece... nem sempre chega...
Sentimos vontades, e gostaríamos de não tê-las.
Sentimos saudades, um aperto no peito.
Queremos abraçar, dar colo, carinho... um beijo... ou simplesmente ouvir a voz.
Silêncio... ninguém te ouve.
Sem um prévio adeus, o que fica são momentos.
Lembranças dos sorrisos, daquele último abraço apertado.
Os últimos dias foram marcados por grandes acontecimentos, por grandes sentimentos, as emoções vieram em intensidades avassaladoras. Tudo ao mesmo tempo.
Alegrias e tristezas.
Saudade... encontro...reencontro...desencontro.
Os caminhos se cruzam, novas pessoas, novos amigos.
E no meio do destino a perda, lágrimas que teimam em surgir.
Os mistérios do Criador.
Contemplei a vida e presenciei a morte.
Alguém certa vez disse que para morrer, basta estar vivo! Certo é que podemos morrer várias vezes mesmo estando vivos.
Podemos morrer pela manhã, e quando a tarde chegar já nem nos damos conta desta morte.
Mas também podemos nascer numa tarde qualquer, abrir os olhos e finalmente descobrir de uma vez por todas, qual o verdadeiro sentido da vida.
Certa vez alguém me falou que apenas anjos e amores eram eternos. 
Hoje aprendi que algumas pedras e lembranças também são eternas.
Que a poesia jamais acabe, que a divina inspiração jamais termine.
E mesmo quando no imenso Jardim, entre muitos espinhos e pedras, a mais bela flor tiver que ser recolhida, que haja em nós força, serenidade e discernimento suficientes para prosseguir, e transformar a tristeza em saudade a saudade na lembrança, e que esta lembrança faça novamente sorrir o coração.

E muita coisa aconteceu...

Portanto quero também, que hoje, entre minhas muitas palavras,  apenas esclarecer...aos anonimos!
Meu estado de espirito é intimo demais para suposições baseadas em postagens, publicações, fotos os nos textos e frases que já escrevi ou compartilhei.



Beijos
Rê Pinheiro


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Pensamento de Outubro











"Viver limitações é complicado, mas encarar a ausência é devastador"



... então é isso.







Eu moro com cantinho bem pertinho de seus sonhos.

Num lugar onde fica os desejos escondidos.

Me materializo a medida em que me buscas.



Posso ser amiga, alegria, fantasia ou a realidade.

Sou o carinho, inspiração, a calma e intensidade.

Um tesão, um amor, ou simples sorriso de fim de tarde.



As vezes sem mesmo me chamar posso aparecer.

Surgir do nada, entre teus versos, acordes e pensamentos.

Poderá me sentir pelos cantos, até mesmo sem perceber.



Poderá até nem me ver, mesmo assim irei lhe tocar.

Pois posso te sentir, ouvir e até te cheirar.

Portanto não duvides, pois a medida que buscas irei me materializar.


Beijos
Rê Pinheiro

EVOLUINDO E AS VEZES SE FERRANDO.













É preciso compreender as instabilidades e lembrar que um vulcão mesmo que adormecido é capaz de oferecer certos riscos.

Lembrar que nem mesmo o grande saber, não lhe tornará sábio quando o assunto é o amor, porque o coração na maioria das vezes desconhece os caminhos da sabedoria.

Aprender a desacelerar certos anseios, se preocupar com o que realmente importa, e mesmo assim lá na frente verá que aquilo que você julgava de maior importância, não era de fato assim tão importante e digno de tanta preocupação.


Beijos
Rê Pinheiro

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O Barulho da emoção










Há momentos em que as palavras fogem, as pessoas simplesmente desaparecem.
O incómodo da ausência diante da insípida saudade.
Determinamos, hora, data e local.
É determinado o começo, um breve meio e um inóspito fim.
Porém, o fim nem sempre é o desejo e o desejo raramente é explícito.
Assim nascem os fantasmas, e surge o vazio de uma distância.
Somos seres inteligentes, intelectuais, racionais, mas débeis infantis nas peripécias da paixão.
Gostaria de ter dito, de ter gritado e de não ter esperado o inesperado.
Mais uma grande lição.

Que o som do meu coração, e a voz da minha intuição sejam sempre superiores aos barulhos de meus pensamentos… porque neste abismo, pensar dói, a ausência fere e a saudade destrói! 
Porque quem um dia tanto amou hoje não está mais. 
Longos anos de um vazio sem fim. 


Beijos
Rê Pinheiro

terça-feira, 1 de outubro de 2013

O JOGO





O JOGO


Sem ter lhe possuo.
São caminhos que se encontram.
O acaso que não existe, mas acontece.
É o poder da sincronicidade que prevalece, e também estremece.


Se manifesta no destino, o desatino.
E na essência a força unanime da sensibilidade
O obvio, se faz um absurdo eminente.
É o homem que impregna e invade na inspiração latente.

Tomada pela insanidade, permito.
E no grito sinto as redéas.
São poemas, pensamentos, sentimentos adormecidos.
A singularidade das emoções em versos reconhecidos.


O teu silêncio perturba se torna um algoz de meus anseios.
A dissonância do tempo e as semelhanças do verbo.
Fantasmas se manifestão na inquietude de uma alma.
É a música que aquieta, na simplicidade da composição que acalma.



Beijos

Rê PInheiro

NA SALA







Na sala.



O delírio e o mistério.

Sentir o que não sente.

Ouvir o som da distância.

No simples acorde da intensidade.



Diante da ausência a consequência.

Conheço o conhecido desconhecido.

Foi preciso perder para encontrar.

Se atrever para alcançar.



Em suas linhas o desenho do desejo.

Espaços ocultos...portal de seus labirintos... instintos...

Sabedoria e sensibilidade, enigma e fascinação

E do passado o presente, uma sublime apreciação.


Na sala, surge a imagem.

Anunciando a extinção de toda a Geografia.

E enxergo em suas mãos.

O toque de uma nova alegria.



E neste vai e vem insano.

Consome o peso da ansiedade.

Fome e febre aparecem.

Um novo timbre, o alarde anunciando a saudade.


Beijos
Rê Pinheiro