Mandar a merda ou para o inferno?
Após refletir, acredito que não seria o mais propício, posto que para "algumas" espécies de "homens" digo dos efémeros bipedes barbados, os desejosos que se resumem apenas a vil contempladores compulsivos de Glúteos fartos e altivas mamas sobressalentes, ogros cavernosos que se munem da palavra coragem, mas diante de infímas decisões, se acovardam, se curvam seguindo a diretriz de seus colhões obstringidos.
Assim sendo, não haveria eficácia em tal desígnio, serviria não mais que, para o acúmulo das perturbações do linear, acanhado e delimitado invólucro craniano, tendo como consequência única, a estagnação. Ficariam plantados no meio do caminho sem saber exatamente qual rumo seguir.
Observe que não há maldade intrínseca na ácida objetividade desta afirmação, apenas o despeito lúcido, composto de uma certeza dolorosamente presenciada, unânime coerência de um magistral descaso, proveniente de um infortunio efeito do desafeto que me atrevo a enquadrar como um ato doloso, o réu, não menos que uma inigualável dose unica de um raro Bourbon deliciosamente saboreado às margens de um exuberante piscina, mas que jamais deveria ter sido apreciado pelo paladar.
A reação não poderia ser pior, a ressaca do Sol seguinte, veio carregado de um peso cujo, os anos já haviam libertado, um amargo semelhante ao fél é o que permanece, deverás seria oportuno estar chateada com meu próprio eu, por ser cumplice, convém salientar que " NON DUCOR DUCO ", sendo portanto o valor do bem quisto, e muito bem pago privilégio do amor.
E por ser amor, em sua credulidade se faz simplesmente amor.
Neste instante o recordar... e por volta de meus 10 anos de idade, me apaixonei por Roterdã, pelo "O Elogio da Loucura" depois tornei-me admiradora de Socrates, Platão, Aristóteles, Nietzsche, e até do velho mau humor do Rabugento Schopenhauer, cada qual com suas percepções, linhas de pensamentos distintas, mas entre eles sempre o tema AMOR.
Eis que no alvoroço da inquietude dos pensamentos, surge um "C" na história do amor, um amor como nenhum outro, o amor soberano, o amor daquele que simplesmente ama, e a verdadeira concepção do Verbo Amar. podemos definir o amor em aC/dC. "quem tem olhos que ouça" se me fiz compreender (...)
Agora recentemente depois de ser apresentada a Kant começei a perceber o que de fato queria dizer quando escreveu que: "O amor, enquanto afeição humana, é o amor que deseja o bem, possui uma disposição amigável, promove a felicidade dos demais e alegra-se com ela. Mas é patente que aqueles que possuem uma inclinação meramente sexual não amam a pessoa por nenhum dos motivos ligados à verdadeira afeição e não se preocupam com a sua felicidade, mas podem até mesmo levá-la à maior infelicidade simplesmente visando satisfazer a sua própria inclinação e apetite. O amor sexual faz da pessoa amada um objecto do apetite; tão logo foi possuída e o apetite saciado, ela é descartada tal como um limão" ...
Quantos limões sugamos? E quantas vezes fomos os limões sugados?
Cabe a nós o discernir... mas que seja bem vinda sempre, a bela afeição de uma sincera amizade.
Beijos
Rê Pinheiro (CBF)