quarta-feira, 7 de julho de 2010

Carta ao vento











É na minha loucura, esta docê e louca sensibilidade que falei verdades e escondi sentimentos...
Brinquei de não querer amar, por medo de sofrer e perder e perdi.
Infinito breve é meu tempo, que corre num constante desatino de querer viver...
Talvez tu foste aquele, que com poesia e emoção atingiste meu coração.
Foi o meu desejo, a minha vontade, mas foi meu precipicio. 
Ouso em dizer que minhas mãos ainda o aperto das tuas. 
Um braço que me segurava quando o carro freava.
Mas você freou tudo, paralisou meu ar.
Em tuas mãos eu fui sua... seu anjo, seu amor... sua vida... 
Nas linhas delas você enxergou o futuro, descreceu meu passado e não soube discernir o presente.
Talvez estas linhas ainda estejam em um estado crisálido...
Quero apenas deixar claro que minha loucura tem um nome, tem um motivo real e sigiloso.
Um dia não muito distante tu saberás que minhas palavras sem nexo foram minhas mais profundas doses de querer viver e amar...

Beijos desta "'VIDA'"
Rê Pinheiro

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